Quando é que desistimos de nossos sonhos? Em qual momento da nossa vida deixamos de lado aquele sonho “infantil” de ser jogador de futebol, ou astronauta, médico ou professor? Em muitos casos, é claro que a mudança de sonho é um processo natural de descoberta de outras tantas profissões existentes e pelas quais podemos nos encantar. Mas quantas vezes não ouvimos de alguns que tinham o sonho ali à vista e acabaram abandonando, pois “não dava para conciliar com a faculdade”?
É evidente na nossa sociedade brasileira, por exemplo, que a maioria esmagadora de jogadores de futebol é advinda de classes menos privilegiadas, justamente porque, conforme se diz, eles têm “menos a perder”!
O que me intriga nessa colocação é que ao pensar que temos menos a perder estamos colocando a perder o mais importante: nossa vocação! Nosso sonho! O que é mais importante do que isso?
Cada vez mais me convenço de que não há profissão ou caminho seguro.
O sucesso pode vir de qualquer ofício quando bem feito e a recíproca é verdadeira no que diz respeito ao fracasso.
Mas um indicador mais importante do que fracasso ou sucesso é o quanto nos sentimos felizes com o que fazemos.
O mais importante é não sentar no sofá, olhar para a Seleção Brasileira hoje e pensar em um suspiro: “Ahhhh se eu não tivesse tido tanto a perder...”
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